A defasagem
salarial dos servidores municipais, ocasionada desde 2014, acabou atrasando a
votação na Câmara Municipal da proposta do prefeito de Recreio, Zé Maria
Barros, de revisar os vencimentos em 3,5%.
Segundo o
projeto de lei do executivo, as gratificações para conselheiros tutelares; os
subsídios para prefeito, vice-prefeito e secretários municipais; os salários de
agentes comunitários de saúde e de endemias, não estão incluídos neste
reajuste.
Outra classe
que não será contemplada são os servidores beneficiados pelo reajuste do
salário mínimo nacional. Neste item é que ocorre o impasse. Segundo informações
obtidas pelo Site Pólis, entorno de seis categorias acabaram ficando com
os seus salários equiparados ao mínimo nacional por causa da falta de reajustes
nos últimos três anos do governo do ex-prefeito Ônio Fialho.
O último
aumento de salário na Prefeitura de Recreio aconteceu em junho de 2013, quando
houve uma revisão de 5%, vigorando a partir de 1º de julho. Em setembro de
2015, o ex-prefeito propôs uma revisão de 20% do funcionalismo, escalonando em
cinco etapas de 4%, porém, os reajustes que seriam dados durante o seu mandato
ele vetou, mantendo os dois do governo 2017/2020. Na época a justificativa foi
a dificuldade financeira.
Caso consiga
a aprovação da Câmara Municipal, o prefeito Zé Maria (foto) terá concedido o
maior reajuste salarial do funcionalismo dos últimos quatro anos, 7,5%. Sendo 4% por meio da Lei Municipal nº 1.568/2015 e mais
3,5% através da proposta atual.
Na
segunda-feira (13) a Câmara chegou a reunir-se para votar a proposta, mas, um
consenso entre os vereadores (Paulinho, Leninha, Jovane, Valma, Chiquinho,
Pororoca, Beto, Marcel e Fabrísio “Pão Doce”) adiou a sessão para esta quinta-feira (16). O objetivo do
adiamento foi a tentativa de solucionar junto com o prefeito este problema das
classes que estão equiparadas ao salário mínimo.
Fonte: Pólis
Recreio
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